TAXONOMIA SISTEMÁTICA: CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS | QUER QUE DESENHE? | DESCOMPLICA

Fala, galera! Está na hora de mais um episódio
do Quer Que Desenhe. E o tema de hoje é taxonomia. Taxo, taxo, taxo, o quê? Calma, sem desespero, que a gente
vai explicar já, já o que que é isso, antes, se inscreve no nosso canal,
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para não perder nenhuma novidade. Sempre que quiser, você pode baixar esse mapa completo
no link da descrição aqui embaixo. Fica até o final com a gente, que vai rolar um link para assinar
o Descomplica com desconto também. Agora, vamos nessa? A taxonomia,
é um ramo da Biologia que classifica e organiza os seres vivos
dentro de categorias. Essa classificação segue um sistema
definido por Carl Von Linné, mas pode chamar ele de Lineu mesmo,
que todo mundo vai saber quem é o cara. E aí, que Lineu criou esse sistema
taxonômico chamado de Systema Naturae, em 1735, que é usado até hoje. As categorias taxonômicas desse sistema
vão das mais abrangentes para as menos abrangentes,
que são: Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie. Mais recentemente, surgiu um outro cara
chamado Robert Whittaker, que incluiu uma categoria acima de Filo,
a categoria de Reino, e estes Reinos são cinco: Monera,
Protoctista, Fungi, Animalia e Plantae. E um tempinho depois, o Reino Monera se dividiu em outros
dois Reinos: Eubacteria e Archaeae. Complicou? Calma que tem dica para você guardar a ordem
da sequência das classificações. É só você lembrar da palavrinha
REFICLOFAGE, moleza, né? Depois dessa criação dos cinco Reinos
de Whittaker, veio outro pesquisador chamado Carl Woese e criou uma categoria de Domínio
acima dos Reinos. Então, recapitulando, agora temos seis Reinos,
contando com Monera dividido e três Domínios que vão ser classificados
de Archaeae com as Archaeaes,
que são procariontes simples, Bacteria, com as Eubacterias, e os Eukarya, com os demais Reinos. Além das categorias taxonômicas,
Lineu determinou regras de nomenclatura, mas você deve estar pensando: “Ai, professor, mas porque
mais regra para a gente gravar?” Primeiro, as regras são bem simples
e você não precisa se preocupar; segundo, que imagina confusão
que seria escolher um nome para cada nova espécie descoberta. Esse é o motivo de se nomear
um ser vivo usando o Latim, que é uma língua morta e que por isso
não vai sofrer mais alterações, sacou? Partindo disso, todos os nomes
únicos, ou seja, de Domínio até Gênero, vão começar
com a primeira letra maiúscula; e a Espécie vai ser o nome binomial, que é formado pela junção do nome
de Gênero, também chamado de epíteto genérico com nome específico,
que chamamos de epíteto específico, que é escrito
com todas as letras minúsculas. Além disso, o nome de uma espécie
como Homo sapiens, deve estar sempre em destaque no texto,
seja em negrito, sublinhado ou itálico. Outra parte importante da taxonomia
é a relação evolutiva ou filogenética entre os táxons. Eita, um monte de palavras esquisita
e nova, né? Mas vamos lá. Táxon é um grupo de seres vivos
independente da categoria taxonômica, ou seja, uma Espécie pode ser um táxon,
um Gênero pode ser um táxon, Classe pode ser um táxon e por aí vai. E para representar essas relações
entre os táxons, olha, em Latim seria taxa,
mas a gente vai usar táxons. E, para representar as relações
entre os táxons a gente usa cladogramas, os cladogramas são formados por ramos, essas linhas retas
que você está vendo no mapa e nós, de onde as linhas se separam, e aí, no final desses ramos,
a gente vai ter os táxons, que como falei, podem ser
de qualquer nível de classificação que vi. Mas não se desespera achando que tem
que decorar todos os seres vivos, o cladograma sempre vai trazer
a informação de qual nível taxonômico ele
está representando, beleza? Ainda no cladograma, é importante reparar que os últimos ramos
que vão indicar os táxons, são chamados de ramos terminais, e os outros ramos são chamados
de ramos internos, cada ponta de separação de ramos
a gente chama de nó. Já a parte superior do cladograma,
vai sempre indicar um tempo mais recente, e a parte da base vai
representar um tempo mais antigo. Os ramos terminais, vão indicar
quais são os táxons e os ramos internos que vão indicar a relação interna
entre esses táxons. “Ai, Oda, mas está complicado,
como assim?” Lembra que estamos falando
da evolução dos seres vivos, certo? Então o nós que fica mais na base
do cladograma é chamado de raiz, e representam ser o mais antigo
da linhagem evolutiva apresentada, logo, um menor número de nós
entre os organismos vai apresentar um parentesco maior
entre eles, ou seja, C e D são mais próximos entre si
por que tem apenas um nó de distância, enquanto A e D possuem três nós. Os ramos separados por apenas um nó, como C e D, são chamados de grupo irmão. Outra característica do cladograma, é que os nós podem girar entre si
sem perder a relação evolutiva, então não tem problema inverter a ordem desde que esteja girando
no eixo do próprio nó. Existem também três grupos de táxons quando a gente faz a sua análise
evolutiva em um cladograma. Quando você está analisando
mais de um táxon, você pode considerar esse grupo
como monofilético, no qual todos os ancestrais e todos os
ramos estão incluídos na sua análise. Você pode ver um grupo parafilético quando não tem todos os táxons
terminais na sua análise, ou você pode encontrar
um grupo polifilético, quando há dois grupos terminais que não são próximos
e que não incluem seus ancestrais. E se liga, é importantíssimo lembrar, que não é porque o táxon está
no ramo terminal mais na ponta que ele vai ser mais evoluído. Gente, não existe esse termo
mais evoluído em Biologia, os táxons A, B, C e D,
todos eles coexistem no tempo recente, embora tenham sido formados em tempos
diferentes a partir de um ancestral comum. Agora, é só você baixar esse mapa
completasso clicando no link da descrição e consultar sempre que quiser. Se você gostou desse episódio dá um like, deixa seu comentário para a gente saber,
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beleza? E não dá mais mole, pego o link na descrição
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Um grande abraço para vocês, até mais!